Mercado de smartphones cresce 73% e Android comanda a festa

As vendas de smartphones cresceram 73%  na comparação ano a ano, segundo a empresa de pesquisas Canalys. No segundo trimestre de 2011 foram vendidos 107,7 milhões de "celulares inteligentes" no mundo todo.

 

Como outras pesquisas já vinham apontando, o Android continua sendo "o dono da festa". Das 56 regiões monitoradas pela pesquisa, a plataforma da Google estava presente em 35. As vendas de dispositivos Android subiram 379%, atingindo 51,9 milhões de unidades.

 

Android King

Na onda do Android, Samsung, HTC, LG, Motorola, Sony Ericsson, ZTE e Huawei também viram suas vendas cresceram, impulsionando o sucesso do robô verde, chegando à marca de 48% do marketshare no período. A Ásia Pacífica é o maior mercado do Android, onde foram vendidos 39,8 milhões de aparelhos, seguidos da Europa, África e Oriente (35 milhões) e Américas (32,9 milhões).

O Android exerce um papel de destaque na Coréia do Sul, onde detém 85% do marketshare. Uma explicação razoável seria a forte presença da Samsung e LG, ambas empresas coreanas que apostam no Android.

O iOS do iPhone também cresceu, superando o Symbian com um marketshare de 19% e vendendo 20,3 milhões de unidades no segundo trimestre. Esse número também tornou a Apple a maior fabricante de smartphones do mundo, superando a Nokia pela primeira vez na história. Com o lançamento da próxima geração do iPhone, esse número deve crescer ainda mais no próximo trimestre.

 

A Samsung se tornou a maior fabricante de smartphones Androiddo mundo, vendendo 17 milhões de unidades, um crescimento de 421% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Surpreendente também foram as vendas do seu sistema operacional próprio, o Bada, que cresceu 355% no período.

 

Nokia, apesar de ter perdido mercado e ter sido ultrapassada por Apple e Samsung, ainda é líder nos países do BRIC: Brasil, Rússia, China e Índia, mostrando sua força em mercados emergentes. Por fim, a RIM vem atravessando um momento difícil, principalmente na América do Norte, onde viu sua participação cair de 33% um ano atrás para apenas 12% no último trimestre.