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20 de nov. de 2011

Redes sociais viram febre na busca por emprego


Redes sociais têm se tornado uma ferramenta recorrente na busca por uma vaga no mercado de trabalho. Pesquisa do segmento, realizada pela Catho Online - especializada em recolocação profissional - aponta que 24% dos entrevistados conseguiram participar, em 2011, de algum processo seletivo por meio de sites de relacionamento.

Com Renato Dell foi assim. O estudante de publicidade e propaganda procurava um novo estágio e acompanhava pelo Facebook o perfil Social Trampos, quando surgiu o anúncio de uma vaga na sua área. Ele logo encaminhou seu currículo por e-mail, fez uma entrevista e foi contratado.
- Eu mandei uns 40, 50 currículos. Fui chamado só pra quatro ou cinco entrevistas. Se tivesse desistido na terceira, não estaria empregado agora.

A página divulga vagas específicas para a área de social media, contudo a rede está repleta de perfis que divulgam vagas de empregos diversas - no quadro abaixo, confira a lista dos principais canais para conseguir uma vaga na rede.

Ainda que a maior parte das oportunidades seja na área de comunicação, o mercado tem crescido muito e engloba outros segmentos. Nos maiores sites de divulgação, há subdivisões com vagas de meios e cargos (como estagiários e executivos).

De acordo com Priscila Ponte, consultora de recursos humanos do site de classificados Catho Online, a dica mais importante para quem busca emprego pela internet é se “fazer presente” e divulgar o currículo nos mais variados meios online.

- Sites pagos ou gratuitos, redes e grupos sociais, blogs e sites das próprias empresas, além de utilizar os e-mails indicados por seu networking [rede de pessoas com a qual se relaciona].

Outro ponto importante é que o profissional tem que ser proativo. Não adianta se inscrever em sites de classificados de empregos e ficar à espera do convite para o processo seletivo. Manter o currículo atualizado, dinamizar suas buscas e acompanhar as tendências do mercado são atitudes fundamentais.

Redes especializadas 
Além do Twitter e Facebook, mais usadas atualmente, há outras redes sociais voltadas diretamente ao mercado de trabalho, como o LinkedIn. Elas têm como vantagem a possibilidade de interação direta com as pessoas e empresas que têm as vagas abertas. O profissional que faz uso deste tipo de plataforma ainda pode fazer contatos, sem a ajuda de outras empresas. Também é possível fazer uso da ferramenta em que as pessoas elogiam e recomendam seu trabalho, como antigos chefes.
Segundo a pesquisa realizada pela Catho Online em abril deste ano, quanto maior o nível hierárquico, maior a utilização desse tipo de site.

O peso de sites e blogs 
É importante lembrar que, no Brasil, as redes sociais ainda são os meios menos utilizados pela maior parte das empresas para recrutamento de profissionais. Desta forma, elas não devem ser a única fonte de busca de empregos, pois ainda não ganharam força suficiente para superar o networking e os sites e blogs criados somente com esta finalidade.

Por mais que tenha mudado nos últimos anos, as indicações e sites de classificados aparecem como os meios mais efetivos de contratação, de acordo com o levantamento. Por isso, manter o bom relacionamento com pessoas que podem fazer uma indicação para uma vaga de emprego, ainda é uma ótima forma de conquistar um espaço no mercado.

Cerca de 68% das pessoas usam a internet para procurar trabalho. Assim, é sempre válido que o profissional utilize todos os recursos disponíveis na rede para aumentar as chances de contato com uma empresa.
Da Redação, com R7
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