O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, visitou a presidente Dilma
Rousseff no Palácio do Planalto, em Brasília, no fim da tarde desta
quarta-feira (15). Apesar de o encontro ter entrado na agenda oficial de
Dilma somente após o início da reunião, segundo a assessoria de
imprensa do Planalto, Kassab já havia solicitado audiência com a
presidente com antecedência.
Ao sair do encontro, o fundador e presidente do PSD (Partido Social Democrático) negou ter viajado à capital federal para conversar sobre política. Apesar de seu partido estar às voltas com transações importantes que envolvem de alguma forma a presidente, Gilberto Kassab negou que tenha se referido a Dilma sobre esse assunto.
- Seria até uma desconsideração com a presidente. Vim aqui como prefeito de São Paulo, não como líder partidário.
O PSD negocia uma aliança com o PT em São Paulo para as eleições municipais de 2012. O intuito é fazer parte da chapa do partido de Dilma, que vai lançar o ex-ministro da Educação Fernando Haddad como candidato a prefeito. Na semana passada Kassab compareceu ao evento que comemorou o 32º aniversário do PT, em Brasília, para reforçar o lobby, mas foi recebido com vaias.
Ainda que tenha negado que a conversa desta quarta chegou a esse tema, Kassab não escondeu a pretensão de unir-se à chapa apoiada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse não saber se o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), poderá ser candidato ao comando do município.
- Prefiro aguardar. Todos sabem da nossa posição em São Paulo, a relação que existe entre o PSD e o PT e da nossa condição como prefeito. Então, nós vamos nos esforçar para manter essa conduta. Qualquer que seja a nossa decisão, que sejamos respeitados em relação à decisão que adotamos. O que nós queremos em São Paulo é abraçar o melhor projeto para a cidade e não para o partido. [...] A relação com o PT é muito respeitosa, tem sido muito transparente muito honesta. Todos têm sido muito corretos nas abordagens.
Ao sair do encontro, o fundador e presidente do PSD (Partido Social Democrático) negou ter viajado à capital federal para conversar sobre política. Apesar de seu partido estar às voltas com transações importantes que envolvem de alguma forma a presidente, Gilberto Kassab negou que tenha se referido a Dilma sobre esse assunto.
- Seria até uma desconsideração com a presidente. Vim aqui como prefeito de São Paulo, não como líder partidário.
O PSD negocia uma aliança com o PT em São Paulo para as eleições municipais de 2012. O intuito é fazer parte da chapa do partido de Dilma, que vai lançar o ex-ministro da Educação Fernando Haddad como candidato a prefeito. Na semana passada Kassab compareceu ao evento que comemorou o 32º aniversário do PT, em Brasília, para reforçar o lobby, mas foi recebido com vaias.
Ainda que tenha negado que a conversa desta quarta chegou a esse tema, Kassab não escondeu a pretensão de unir-se à chapa apoiada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse não saber se o ex-governador de São Paulo, José Serra (PSDB), poderá ser candidato ao comando do município.
- Prefiro aguardar. Todos sabem da nossa posição em São Paulo, a relação que existe entre o PSD e o PT e da nossa condição como prefeito. Então, nós vamos nos esforçar para manter essa conduta. Qualquer que seja a nossa decisão, que sejamos respeitados em relação à decisão que adotamos. O que nós queremos em São Paulo é abraçar o melhor projeto para a cidade e não para o partido. [...] A relação com o PT é muito respeitosa, tem sido muito transparente muito honesta. Todos têm sido muito corretos nas abordagens.
Segundo ele, "[em SP] o próprio PT entende que a nossa gestão é uma gestão do Serra e do Kassab".
- Isso não impede o PT de ter conosco, onde existem circunstâncias, a
melhor relação possível nessas eleições municipais. No próprio Estado
de São Paulo, tem diversas cidades onde já estão definidas alianças com o
PT.
Kassab disse que o PSD é um partido no plano nacional e, no Congresso, é independente.
- Todas as origens estão sendo respeitadas e, nos Estados, cada
circunstância dita a conduta do partido nas eleições municipais.
O prefeito afirmou que, durante a reunião, convidou Dilma para
participar da folia paulistana em um camarote reservado para ela, mas o
convite não foi aceito. Ela já tinha planos para passar o Carnaval na
base naval de Aratu, em Salvador, mesmo local em que descansou durante
as férias.
Segundo o prefeito, ele também pediu que a presidente analisasse uma
forma de renegociar a dívida que seu município tem com o governo federal
que já alcança R$ 40 bilhões e compromete 13% das receitais municipais,
afirma Kassab. De acordo com o presidente do PSD, Dilma ficou de
estudar a situação para chegar à melhor forma de contemplar os
interesses de São Paulo e da União.
Câmara
Câmara
Enquanto Kassab estava no Planalto, o líder do PSD na Câmara,
Guilherme Campos, conversava com o presidente da casa, Marco Maia
(PT-SP), sobre como o partido será contemplado na divisão das comissões.
Como a legenda foi criada este ano, corre o risco de não ter espaço no
comando dos grupos temáticos da Câmara.
A saída será ajustar o regimento interno, que aplica a proporcionalidade das comissões às bancadas somente no início de cada legislatura. O PSD é a legenda com a quarta maior bancada da casa, com 47 deputados.
A saída será ajustar o regimento interno, que aplica a proporcionalidade das comissões às bancadas somente no início de cada legislatura. O PSD é a legenda com a quarta maior bancada da casa, com 47 deputados.
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