A Google anunciou na primeira semana de Abril uns óculos de realidade aumentada. O conceito foi demonstrado em vídeo e muitos puseram em causa a concretização e o funcionamento dos Glass Project.
As dúvidas da existência dos óculos desapareceram logo nos dias seguintes poisSergey Brin, co-fundador da Google, decidiu levar as «lunetas futuristas» para um evento em São Francisco. Segundo os relatos do blogger Robert Scoble os Google Glasses pareciam estar plenamente funcionais e a transmitir informações constantes para Brin. Os óculos aparentam ser leves, práticos e definitivamente são discretos. Scoble disse ainda que os óculos pareciam ser auto-suficientes, isto é, não existiam fios nem ligações a outros dispositivos.
A empresa de Mountain View parece ter criado um design ajustável ao tipo de tecnologia que é a realidade aumentada sem transformar as pessoas em verdadeiros robôs. Veja as fotos se Sergey Brian a usar os GProject:
Co-fundador da Google apresentou-se tecnologicamente
mais avançado que os restantes convidados
mais avançado que os restantes convidados
Robert Scoble ainda terá pedido ao co-fundador da Google para experimentar os óculos, pedido prontamente negado. Apesar da aparição de Sergey Brin indicar que o produto poderia estar disponível para venda no final do ano tal como foi avançado pela imprensa especializada, um porta-voz da Google em declarações ao Mashable referiu que esse cenário “é extremamente improvável”. O barulho que o Project Glass criou na Internet foi grande, mas tanto para o lado positivo como para o lado negativo. Muitos «artistas» puseram mãos ao trabalho e decidiram criar uma visão alternativa daquilo que realmente serão os Google Glasses.
O site AllThingsD tem sido um dos que tem dado mais destaque à realidade alternativa dos óculos googlianos. Além de ter publicado o cartoon que satiriza a utilidade dos óculos ao dizer que vai servir para o mesmo que os restantes aparelhos ligados à Internet, para ver pornografia, deu destaque a críticas mais construtivas aos Google Glasses. E uma delas explora o mercado onde a multinacional norte americana é mais forte, o campo da publicidade. O vídeocom o nome de Admented Reality (“publicidade real-aumentada”) mostra que a Google pode entupir a experiência real com anúncios relacionados em directo:
A possibilidade de a Google incluir publicidade direccionada no Project Glass é grande, mas seria pouco bem vinda pelos utilizadores. Os óculos são um objecto mais intimista do que uma página da Internet ou um jogo de Android e anúncios invasivos trariam pouco crédito a uma inovação tão grande. Mas a probabilidade de a Google lançar para o mercado um produto pioneiro relativamente ao resto das fabricantes, garante uma margem de lucro inicial que deveria ser suficiente para deixar os Google Glasses sem publicidade.
E as rivais já estão em manobras para lançar produtos concorrentes. A garantia é de Brian White em declarações ao BGR. White teve recentemente alguns encontros com empresas da China e Taiwan que fornecem peças de montagem para as grandes empresas e algumas estão já a trabalhar nos opositores do Glass Project. Por uma questão de sigilo profissional Brian White não revelou que outras empresas estão a desenvolver óculos de realidade aumentada nem que características distinguem os rivais dos Google Glasses. Um desses rivais certamente será a Nokia que há dois anos apresentou um conceito de óculos de realidade aumentada:
Depois dos smartphones e dos tablets, parece estar descoberto o novo grande mercado mundial de tecnologia portátil e comunicacional. Os Augmented Reality Glasses (ARG) são o próximo passo na evolução da relação entre o homem com o homem e com o mundo.
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