A soma de um mais oito, o número de empates no primeiro e segundo turno do Brasileirão, respectivamente, é nove, mas na matemática do Grêmio pode ser 12. A diferença de pontos a favor do Fluminense, o líder da competição. Ou três, a vantagem do segundo colocado Atlético-MG. O fato é que o excessivo número de igualdades no placar – o time gaúcho é o recordista na segunda metade do campeonato – o atrasou na luta pelo título e corre o risco de inviabilizar a vice-liderança e a consequente vaga direta à fase de grupos da Libertadores 2013.
O mais recente aconteceu, domingo, com o Bahia. Detalhe: o quarto seguido. A última vitória foi no distante dia 11 diante do Sport. De lá para cá, o Grêmio se manteve em terceiro e viu a concorrência aumentar. O São Paulo, o quarto, tem dois pontos a menos e o Inter, o quinto, nove.
- Não gosto de empatar, mas é melhor do que perder. Temos de analisar a tabela. Lembram que falei da do Vasco? Pois é. Perdeu cinco seguidas. Nós continuamos avançando na caminhada pela vaga à Libertadores. O título, sim, ficou distante, mas isso eu sempre disse – comentou o técnico Vanderlei Luxemburgo.
Mas o que aconteceu? No primeiro turno, com apenas um empate, o Grêmio foi o que menos teve este resultado. O oposto do returno. Luxa cita o aumento do grau de dificuldade da competição. Os atletas, o cansaço. O fato é que a meta do comandante, de somar 74 pontos (37 em cada turno) está praticamente inviabilizada. Com 60, é necessário mais 14 em 15 a serem disputados.
A gordura adquirida, porém, mantém o Grêmio. São 26 rodadas no G-4. E não perde há 11 jogos: a última derrota foi para o Corinthians, em 8 de setembro. Será suficiente?
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