Evolução da computação: 5 previsões para 2015
Hoje com capacidade de processamento equivalente ao cérebro de um
rato, computadores atingirão o poder do cérebro de seres humanos em 2029
– o que trará mudanças na forma como interagimos com a tecnologia. O
alerta foi feita por Marcio Cyrillo, que se apresentou no TEDxFiap no
início de novembro
Formado em física, o Cyrillo hoje é gerente do Mobile Studio da
Ci&T em Nova York. Ele também é um empreendedor que cofundou o
Runens – plataforma mobile especializada em runners, e mentor da empresa
Ipanema Games – especializada em jogos para dispositivos móveis,
startups que nasceram de iniciativas da Ci&T.
Durante o TEDxFiap, ele deu exemplos de supercomputadores atuais, como o K, com capacidade de 10,5 petaflops, e do Titan, que surpreendeu com sua capacidade superior a 20 petaflops.
No futuro, chips 3D serão mil vezes mais rápidos do que os atuais. E
as perspectivas de combinações como essas são aterradoras. “Em 2029
vamos construir softwares que funcionam como cérebro. Entenderemos tão
bem o cérebro que poderemos criar implantes e aprender coisas
instantaneamente”, previu.
Com tal capacidade de processamento, os computadores terão, em 2029,
noção de sua própria existência, como se fosse uma personalidade. E com
isso, são os seres humanos que devem ficar preocupados. Quem não se
lembra da Skynet, da trilogia O Exterminador do Futuro?
Na visão de Cyrillo, esse movimento trará mudanças já em 2015. Veja suas previsões:
- Duro para quê? Tablets e telas em geral serão dobráveis.
- NFC morrerá antes de nascer. Antes mesmo de se popularizar no mundo –
no Brasil, por exemplo, há apenas seis modelos com a capacidade de Near
Field Comunication e nos Estados Unidos a proposta ainda não está
difundida – a tecnologia estará obsoleta. Segundo Cyrillo, pagaremos
nossas contas simplesmente por estarmos nos lugares, sem a necessidade
de nada além para comprovar a operação.
- Realidade aumentada será rotina. O Google lançará seus óculos com
Realidade Aumentada no mercado norte-americano em 2014. Até o ano
seguinte, esse tipo de produto, ou outros com a funcionalidade de
mesclar o digital com o físico, serão totalmente comuns no mundo.
- Big Brother do consumo. Os dados que os usuários jogarão na web a
todo o momento serão coletados, analisados e as ofertas serão
individualizadas. Com base em analitycs, empresas poderão usar essas
informações pessoais para indicar a você a compra de produtos adequados
para suas necessidades. Seria como os anúncios patrocinados do Google em
uma versão muito mais hardcore, porque vai se valer não somente de
palavras-chave de e-mails trocados, mas do cruzamento de informações
diversas sobre você, e com a cereja de bolo sendo a compreensão do
contexto.
O que você acha? Deixe um comentário
Nenhum comentário:
Postar um comentário