O Comando de Operações Especiais do Exército dos Estados Unidos fechou parcerias com universidades, laboratórios e gente da indústria tecnológica para desenhar uma roupa parecida com a usada por Stark.
A armadura recebeu o nome de TALOS (Tactical Assault Light Operator Suit) e será feita com camadas de materiais inteligentes e sensores que ajudariam a proteger o soltado lá dentro. De acordo com o Mashable, isso foi apresentado pelo almirante Bill McRaven em maio, quando ele explicou ter sido motivado pela morte de um de seus soldados no Afeganistão.
Na versão do oficial, o soldado teria sido morto por membros do Talibã ao tentar resgatar um refém. Coincidência ou não, um vídeo sobre a TALOS segue um roteiro parecido com a história de McRaven: os tiros que acertaram seu homem teriam vindo do outro lado da porta.
Para que a proteção prometida se torne realidade, o professor de engenharia química Norman Wagner, da Universidade de Delaware, está usando nano-tecnologia para criar um material de cerâmica líquida que se transforma em uma casca espessa quando algo atinge a camada líquida – uma bala, por exemplo.
A armadura também virá com um exoesqueleto que aumentará a performance do soldado, transformando-o numa espécie de superhumano. Haverá braços e pernas hidráulicas anexáveis.
Um visor inteligente ainda consegue captar o que acontece nos 360º em torno do soldado, ampliando seu campo de ação, além de permitir que ele enxergue à noite e encontre os inimigos com recursos de localização que surgem na tela como faz o Google Glass.
Sensores acompanharão o estado do soldado monitorando temperatura corporal, frequência cardíaca, níveis de hidratação etc. Tudo isso deve estar disponível dentro de três anos, mas não se sabe quanto os EUA gastarão pelo Homem de Ferro da vida real.
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