Misture um mundo de glamour, ambições das classes populares, cenas
cômicas e atores muito, mas muito versáteis. Pronto: eis a fórmula do
sucesso do primeiro capítulo de Geração Brasil.
Já havíamos exaltado esta receita na novela Cheias de Charme,
mas agora Filipe Miguez e Izabel de Oliveira deram um passo à frente.
Sabem por quê? Eles descobriram o caminho para conquistar o público das
19 horas.
Logo no primeiro dia de trama, já podemos destacar alguns elementos
que certamente farão a cabeça dos telespectadores nos próximos meses,
tais como o sotaque americano carregado de Pâmela Parker (Cláudia Abreu), as roupas fashions de Megan (Isabelle Drummond), o jeito brincalhão, apenas quando convém, do vidente Brian (Lázaro Ramos), e, claro, a perfeita dama de companhia Dorothy (Luis Miranda).
Como não poderia faltar, na trama existe um núcleo pobre. É de onde vem o batalhador mocinho da trama: Davi,
vivido por Humberto Carrão. Sim, não se espante, o elenco é
praticamente o mesmo da novela Cheias de Charme. Alguns nomes ainda nem
descansaram a imagem de personagens que acabaram de interpretar. É o
caso de Ricardo Tozzi - egresso de Amor à Vida.
Já Taís Araújo trouxe uma variação chique da Maria da Penha.
Ela continua sendo a mãe batalhadora que tem um filho para criar. A
diferença é que a direção resolveu colocar ela como jornalista. Detalhe:
em Geração Brasil o filho dela se chama Vicente, tal qual o nome de seu
filho com Lázaro Ramos na vida real.
No primeiro capítulo tivemos até renovação de votos de casamento –
toda novela boa tem que ter uma grande festa no início – e um flashback
que indica de onde partiram todas as tramas secundárias. E, claro, tem a
reviravolta de Jonas Marra (Murilo Benício), dando uma guinada em sua vida e afirmando que voltará ao seu país, o Brasil, com a família.
Não é difícil prever que a novela será sucesso e terá uma grande
identificação com o público. É colorida, tem músicas agitadas e o elenco
é composto por jovens muito talentosos. Chandelly Braz é um destes nomes.
Para concluir, ficam algumas questões:
1 – Até quando Claúdia Abreu vai segurar o sotaque americano – muito mais forçado que o da memorável Chayene?
2 – Vai demorar quanto tempo para as meninas imitarem o estilo e o vocabulário de Megan pelas ruas do país?
3 – Quando sairá a primeira pesquisa apontando Geração Brasil na frente de Em Família na audiência?
Comecei este post falando em versatilidade e faço só mais uma observação sobre isso: atentem para Murilo Benício. O ator está transformado. Mais magro, jovial e dando vida a um verdadeiro gênio da informática. Isso é ser ator.
A novela começou bem.
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