Pesquisadores do Instituto de Têxteis e Vestuário de Hong Kong, China,
criaram um tecido inteligente ultraflexível à prova de balas. O material
substitui algodão por fios de placas de circuito, que podem carregar
correntes elétricas e se comunicar com dispositivos. O FCB (Fabric
Circuit Boards, ou Placas de Circuito de Tecido, em tradução livre),
como é chamado, pode ser esticado de 20% a um milhão de vezes até que
qualquer uma das fibras pare de funcionar.
A aparência é igual a de têxteis comuns, apesar da presença dos componentes eletrônicos. Eles são confeccionados a partir de cobre revestido com poliuretano e fios de plástico pré-esticados, costurados com uma máquina de tricô computadorizada. Microchips e outros elementos podem ser incorporados ao tecido, que continua ligado mesmo depois de ser esticado.
Para o usuário comum, a vestimenta pode funcionar como uma camisa de rastreamento de fitness, dando informações sobre passos, batimento cardíaco, respiração etc. Apesar disso, é possível lavá-lo na máquina repetidas vezes. Durante os testes, ele não apresentou qualquer deformação até ser submetido a 30 lavagens a 40º C e secagem a 75º C.
Entidades governamentais, por outro lado, podem aplicá-lo como coletes para policiais e soldados. A vestimenta é capaz de notificar a uma base central quando o combatente for atingido, por exemplo, informando sua localização. No teste com balas de fogo, o tecido, que foi costurado sob uma camada de Kevlar (fibra sintética de aramida da DuPont), não só resistiu aos tiros como manteve a capacidade de comunicação.
O estudo foi publicado esta semana na Proceedings of the Royal Society A pelos cientistas Qiao Li e Xiao Ming Taom autores da invenção. Ainda não há previsão sobre disponibilidade da roupa, mas a aplicação anima especialistas da área, como Lucy Dunne, que trabalha com tecnologia vestível na Universidade de Minesota, Estados Unidos. “Lavabilidade é uma grande vantagem para os circuitos e-têxteis. A aplicação balística é bastante agradável”, disse ela.
Fonte: Globo.com
A aparência é igual a de têxteis comuns, apesar da presença dos componentes eletrônicos. Eles são confeccionados a partir de cobre revestido com poliuretano e fios de plástico pré-esticados, costurados com uma máquina de tricô computadorizada. Microchips e outros elementos podem ser incorporados ao tecido, que continua ligado mesmo depois de ser esticado.
Para o usuário comum, a vestimenta pode funcionar como uma camisa de rastreamento de fitness, dando informações sobre passos, batimento cardíaco, respiração etc. Apesar disso, é possível lavá-lo na máquina repetidas vezes. Durante os testes, ele não apresentou qualquer deformação até ser submetido a 30 lavagens a 40º C e secagem a 75º C.
Entidades governamentais, por outro lado, podem aplicá-lo como coletes para policiais e soldados. A vestimenta é capaz de notificar a uma base central quando o combatente for atingido, por exemplo, informando sua localização. No teste com balas de fogo, o tecido, que foi costurado sob uma camada de Kevlar (fibra sintética de aramida da DuPont), não só resistiu aos tiros como manteve a capacidade de comunicação.
O estudo foi publicado esta semana na Proceedings of the Royal Society A pelos cientistas Qiao Li e Xiao Ming Taom autores da invenção. Ainda não há previsão sobre disponibilidade da roupa, mas a aplicação anima especialistas da área, como Lucy Dunne, que trabalha com tecnologia vestível na Universidade de Minesota, Estados Unidos. “Lavabilidade é uma grande vantagem para os circuitos e-têxteis. A aplicação balística é bastante agradável”, disse ela.
Fonte: Globo.com
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