Há luz no fim do túnel para a Oi. A operadora, que enfrenta uma crise por conta de uma dívida bilionária,
registrou lucro líquido consolidado de R$ 30,5 bilhões no primeiro
trimestre de 2018. Essa é uma marca importante para a empresa, para a
qual os prejuízos são bem mais frequentes.
A
Oi aponta que isso reflete a reestruturação de sua dívida aprovada no
Plano de Recuperação Judicial, principalmente com a conversão de títulos
dos credores em ações da empresa. Dessa forma, o patrimônio líquido
voltou a ser positivo e atingiu a marca de R$ 28,9 bilhões.
A receita líquida total para o período de janeiro a março foi de R$
5,6 bilhões, o que representa uma queda de 8,7% em relação ao mesmo
período do ano passado.Todos os setores da companhia apresentaram recuo. A Oi diz que a queda é justificada
pela redução da base de clientes de telefonia fixa; redução do tráfego
de voz; e diminuição das recargas no segmento pré-pago, por conta do
desemprego e também do corte das tarifas de interconexão entre chamadas
fixo-móvel.
O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e
amortização) foi de R$ 1,572 bilhão no primeiro trimestre de 2018,
representando um decréscimo de 8,8% em relação ao mesmo período do ano
passado.
Estratégia
Para aumentar a receita, a Oi focará no aumento
das vendas de pacotes convergentes. A operadora aposta na digitalização
de seus serviços para melhorar a experiência do consumidor e reduzir
custos. Isso inclui melhorias no aplicativo Minha Oi e iniciativas como o
Oi Técnico Virtual, que auxilia o cliente a resolver problemas na banda
larga.
Com a aprovação do plano de recuperação judicial, a operadora espera retomar o ciclo de investimentos
com a cifra de R$ 7 bilhões por ano nos próximos anos, com estratégias
direcionadas ao acesso para rede fixa e móvel. Em 2018, a operadora
prevê um refarming da frequência de 1.800 MHz para o 4G em 22 cidades, com foco no Norte e Nordeste.
Fonte : Tecnoblog.net
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