Esta semana, o sol mostrou que é capaz de produzir muito mais que calor e marcas de biquíni! Lançou no espaço labaredas gigantes que deixaram o mundo em alerta! São as tempestades solares que, segundo cientistas, podem provocar um caos tecnológico na Terra.
Fonte de luz, calor e tempestades? Desde segunda (5), três explosões na superfície do Sol provocaram a maior tempestade solar dos últimos cinco anos. Muita gente viu o que Galileu Galilei descobriu, 400 anos atrás, em um instrumento inventado por ele.
“Foi o primeiro que projetou a imagem da superfície do Sol e percebeu que ele não era uma esfera perfeita, ele tinha manchas”, explica o astrônomo Victor D’ávila.
Essas manchas aparecem a cada 11 anos e sempre trazem problemas para a Terra. “São grandes concentrações de campos magnéticos”, acrescenta.
Hoje podemos observar esses imensos campos magnéticos em funcionamento, visíveis apenas aos telescópios que captam os raios ultravioleta. Nessa incrível massa fervendo a 6.000°C, a atividade é violenta. É por essas manchas que o excesso de energia é liberado – gases ainda mais quentes que o próprio Sol rompem a atmosfera da estrela e mandam labaredas de milhares de quilômetros de altura.
Assim, bilhões de toneladas de partículas radioativas são lançadas no espaço. Muitas vezes, a Terra está no caminho, como aconteceu esta semana. As partículas viajaram a 1,6 mil quilômetros por segundo e levaram 48 horas para atingir a Terra. Desta vez causaram poucos transtornos e um grande espetáculo de aurora boreal bem no norte do planeta.
Mas os cientistas acreditam que este período solar, que acaba de começar e vai até o ano que vem, será surpreendente. “Agora ele já saiu daquela fraca atividade e está em um nível acima do que será previsto”, afirma o astrônomo Eugênio Reis.
Ficamos de olho no Sol, porque tudo o que acontece lá tem reflexos que começam já na órbita da Terra. Os astronautas ficam vulneráveis a uma perigosa emissão de raios-X.
“Quando ocorre uma tempestade solar, eles procuram uma região da espaçonave especialmente desenhada para dar uma proteção maior”, diz explica Eugênio.
A tempestade solar interfere no nosso campo magnético. Isso pode fazer o lixo espacial entrar na nossa atmosfera, de volta à Terra como estrelas cadentes. Além disso, altera a velocidade dos satélites. Os sistemas de navegação, que dependem deles, perdem a precisão.
Dos satélites dependem também as comunicações. É isso que preocupa os cientistas. Esta temporada de tempestades solares poderosas é também a primeira da era da informação. Como vão reagir os bilhões de celulares do planeta? E os computadores? Resistirão a essas descargas magnéticas?
Quase tudo hoje funciona com a ajuda dos computadores, do controle aéreo às transações bancárias. Mesmo os aviões têm seus equipamentos vulneráveis a ondas magnéticas. Por isso, desligamos os celulares ao embarcar. Como os pólos da Terra atraem as tempestades magnéticas, voos que passam por estes pontos podem ficar sem rádio. Aumenta o risco de apagões, porque as partículas podem queimar linhas de transmissão. Mas o Brasil também nessa hora é abençoado.
“Ele é especialmente protegido. É muito vantajoso o fato de estarmos próximo aos trópicos, o Equador”, aponta Eugênio.
Longe dos pólos, nosso país está praticamente blindado. Não há motivo para ter medo do Sol. A atmosfera terrestre bloqueia a entrada dos raios-X. Contra todos os outros, filtro solar!
Fonte de luz, calor e tempestades? Desde segunda (5), três explosões na superfície do Sol provocaram a maior tempestade solar dos últimos cinco anos. Muita gente viu o que Galileu Galilei descobriu, 400 anos atrás, em um instrumento inventado por ele.
“Foi o primeiro que projetou a imagem da superfície do Sol e percebeu que ele não era uma esfera perfeita, ele tinha manchas”, explica o astrônomo Victor D’ávila.
Essas manchas aparecem a cada 11 anos e sempre trazem problemas para a Terra. “São grandes concentrações de campos magnéticos”, acrescenta.
Hoje podemos observar esses imensos campos magnéticos em funcionamento, visíveis apenas aos telescópios que captam os raios ultravioleta. Nessa incrível massa fervendo a 6.000°C, a atividade é violenta. É por essas manchas que o excesso de energia é liberado – gases ainda mais quentes que o próprio Sol rompem a atmosfera da estrela e mandam labaredas de milhares de quilômetros de altura.
Assim, bilhões de toneladas de partículas radioativas são lançadas no espaço. Muitas vezes, a Terra está no caminho, como aconteceu esta semana. As partículas viajaram a 1,6 mil quilômetros por segundo e levaram 48 horas para atingir a Terra. Desta vez causaram poucos transtornos e um grande espetáculo de aurora boreal bem no norte do planeta.
Mas os cientistas acreditam que este período solar, que acaba de começar e vai até o ano que vem, será surpreendente. “Agora ele já saiu daquela fraca atividade e está em um nível acima do que será previsto”, afirma o astrônomo Eugênio Reis.
Ficamos de olho no Sol, porque tudo o que acontece lá tem reflexos que começam já na órbita da Terra. Os astronautas ficam vulneráveis a uma perigosa emissão de raios-X.
“Quando ocorre uma tempestade solar, eles procuram uma região da espaçonave especialmente desenhada para dar uma proteção maior”, diz explica Eugênio.
A tempestade solar interfere no nosso campo magnético. Isso pode fazer o lixo espacial entrar na nossa atmosfera, de volta à Terra como estrelas cadentes. Além disso, altera a velocidade dos satélites. Os sistemas de navegação, que dependem deles, perdem a precisão.
Dos satélites dependem também as comunicações. É isso que preocupa os cientistas. Esta temporada de tempestades solares poderosas é também a primeira da era da informação. Como vão reagir os bilhões de celulares do planeta? E os computadores? Resistirão a essas descargas magnéticas?
Quase tudo hoje funciona com a ajuda dos computadores, do controle aéreo às transações bancárias. Mesmo os aviões têm seus equipamentos vulneráveis a ondas magnéticas. Por isso, desligamos os celulares ao embarcar. Como os pólos da Terra atraem as tempestades magnéticas, voos que passam por estes pontos podem ficar sem rádio. Aumenta o risco de apagões, porque as partículas podem queimar linhas de transmissão. Mas o Brasil também nessa hora é abençoado.
“Ele é especialmente protegido. É muito vantajoso o fato de estarmos próximo aos trópicos, o Equador”, aponta Eugênio.
Longe dos pólos, nosso país está praticamente blindado. Não há motivo para ter medo do Sol. A atmosfera terrestre bloqueia a entrada dos raios-X. Contra todos os outros, filtro solar!
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