por Thais Sant'Ana revista Galileu
Imagine se as reuniões e palestras intermináveis sobre resultados fiscais corporativos pudessem ser traduzidas em um painel colorido, cheio de desenhos e pouco texto, de forma clara e organizada. No que depender da designer de informação Mila Motomura, isso já é realidade. Psicóloga por formação, Mila não queria apenas atender pacientes no consultório. Com facilidade em fazer anotações de forma esquemática, foi incentivada por uma amiga a fazer do hobby sua profissão.
No primeiro workshop em que participou, Mila improvisou um grande papel em branco pregado na parede no fundo da sala e, na medida em que os participantes iam conversando e levantando ideias, ela sintetizava tudo no papel, com canetinhas coloridas e uma porção de flechas para todos os lados. “O segredo não é anotar tudo, mas fazer pontes e conexões e dar aquela amarração final, de modo que quem olhe já entenda o conteúdo”, conta a designer. A ideia deu certo e novos convites surgiram. Mila deu à atividade o nome de designer de informação e aperfeiçoou o método. Hoje, as anotações são feitas em diversos formatos — de folhas do tamanho desta a cartolinas de 3 metros. Terminado o evento, ela digitaliza o material e manda para o cliente.
Atualmente, ela também oferece cursos sobre o método que inventou. E, com mais trabalhos, a equipe cresceu. “Quando não dou conta, chamo parceiros, sempre em duplas. Um para anotar o conteúdo e outro mais especializado em ilustrações. É difícil achar uma pessoa que faça os dois.”
DE TUDO UM POUCO > Palestras, conferências, workshops, reuniões e até aulas — tudo pode ser ilustrado e esquematizado por um designer de informação. O resultado pode servir como material de consulta posterior ou nos intervalos do evento.
EDUCAÇÃO > A designer acredita que o método pode ser incentivado desde a escola. “Em vez de dizer ‘para de desenhar, moleque’, o professor poderia dizer ‘desenha mais’. O processo de cognição por imagens é muito melhor”, diz Mila.
PARA A VIDA > Os cursos de Mila podem ajudar na formação profissional, mas também a fazer anotações ilustradas para outras coisas do dia a dia.
NOME: Mila Motomura
IDADE: 37 anos
O QUE FAZ: traduz conteúdos de eventos em esquemas com desenhos e textos
TEMPO NA PROFISSÃO: 3 anos
FORMAÇÃO: psicóloga
Atualmente, ela também oferece cursos sobre o método que inventou. E, com mais trabalhos, a equipe cresceu. “Quando não dou conta, chamo parceiros, sempre em duplas. Um para anotar o conteúdo e outro mais especializado em ilustrações. É difícil achar uma pessoa que faça os dois.”
DE TUDO UM POUCO > Palestras, conferências, workshops, reuniões e até aulas — tudo pode ser ilustrado e esquematizado por um designer de informação. O resultado pode servir como material de consulta posterior ou nos intervalos do evento.
EDUCAÇÃO > A designer acredita que o método pode ser incentivado desde a escola. “Em vez de dizer ‘para de desenhar, moleque’, o professor poderia dizer ‘desenha mais’. O processo de cognição por imagens é muito melhor”, diz Mila.
PARA A VIDA > Os cursos de Mila podem ajudar na formação profissional, mas também a fazer anotações ilustradas para outras coisas do dia a dia.
NOME: Mila Motomura
IDADE: 37 anos
O QUE FAZ: traduz conteúdos de eventos em esquemas com desenhos e textos
TEMPO NA PROFISSÃO: 3 anos
FORMAÇÃO: psicóloga
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